sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sessão de assinatura de Protocolos de Colaboração da RNAE

Decorreu no passado dia 27 a sessão de assinaturas de protocolos de colaboração entre a RNAE - Associação das Agências de Energia e Ambiente - Rede Nacional, e diversas entidades e empresas: ABAE, ADENE, APEA, APEMETA, APISOLAR, APVE, Biological, CPI, Ecochoice, EnergiaViva, GalpEnergia, GEOTA, IrRadiare, iSBS, i-Sete, PlanetAzul, Quercus e TerraSystemics.
A assistência na Sala da Nau, no Palácio Valenças, em Sintra.

O Administrador-Delegado da AMES e membro da Direcção da RNAE, Eng.º Luís Fernandes.

A mesa de honra: Professor Manuel Laranja, assessor do Secretário de Estado da Energia e Inovação, Dr. Lino Ramos, Vereador da CMS, Eng.º Ângelo Correia, Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Sintra, Professor Delgado Domingos, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da RNAE, e Professor Borges Gouveia, Presidente da RNAE.


A primeira assinatura, por parte da Dr.ª Fátima Vieira, Directora-Geral da ABAE, e do Presidente da RNAE, Professor Borges Gouveia.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

EcoConselho - Redução no consumo de energia

Segundo a DGEG (Direcção Geral de Energia e Geologia), em 2008, a dependência de Portugal em termos de importação de energia foi de 82%. A produção interna baseou-se, exclusivamente, em fontes de energia renováveis, fundamentalmente hídrica e eólica, tendo esta produção crescido 45% desde 1990.

Algumas medidas de eficiência energética são amplamente conhecidas por serem do senso comum, por exemplo, apagar a luz quando não estamos numa divisão da casa. Outras, são alcançadas por desenvolvimentos tecnológicos e não são do conhecimento geral, por exemplo, a possibilidade de produzimos energia na nossa casa. Os países serão mais competitivos à medida que aumentarem a sua eficiência energética, consumindo menos energia por unidade de produto realizado ou de serviço prestado.

O sector residencial, com cerca de 3,3 milhões de edifícios, contribuiu com 17% do consumo de energia primária em termos nacionais, representando cerca de 29% do consumo de electricidade, o que evidencia, desde logo, a necessidade de moderar especialmente o consumo eléctrico. Na figura abaixo podemos verificar a repartição do mesmo nas nossas habitações:

Como reduzir o consumo energético

  • Comprar um equipamento eficiente é fácil de identificar, graças à etiqueta energética. Os equipamentos com a etiqueta energética A, A+ ou A++ são os mais eficientes e, ao longo da sua vida útil, poderão trazer poupanças significativas na factura de electricidade. É muito importante escolher um electrodoméstico adaptado às nossas necessidades: não basta que seja eficiente, mas também que tenha o tamanho e desempenho ajustado ao que precisamos. Por exemplo, um frigorífico de classe A de 300 litros de capacidade pode gastar mais electricidade do que um de 100 litros de classe G. O frigorífico e a televisão são os electrodomésticos de maior consumo global, apesar de terem potências unitárias inferiores a outros electrodomésticos, tais como as máquinas de lavar roupa, loiça ou o ferro eléctrico.


  • O aquecimento central colectivo é, do ponto de vista energético e económico, um sistema muito mais eficiente que o de aquecimento individual. As válvulas termostáticas em radiadores e os termostatos programáveis são soluções práticas, fáceis de instalar e que podem amortizar rapidamente o investimento realizado através de importantes poupanças de energia (entre 8% e 13%). Ao reduzir a posição do termostato para os 15ºC (o modo de “economia” de alguns modelos corresponde a esta temperatura) quando ausentar por umas horas; não espere que os aparelhos se degradem. Uma manutenção adequada da caldeira individual poupar-lhe-á até 15% em energia.

  • Os equipamentos informáticos com etiqueta Energy Star têm a capacidade de passar ao modo de baixo consumo (estado de repouso) passado algum tempo de não estarem a ser utilizados, permitindo, deste modo, um consumo energético de apenas 15% do normal. Os ecrãs LCD poupam cerca de 37% de energia em funcionamento e cerca de 40% em modo de espera. Devem ligar-se vários equipamentos informáticos a uma ficha múltipla com botão de ON e OFF. Ao desligar este botão, desligaremos automaticamente todos os aparelhos, poupando energia.

  • A iluminação representa cerca de 20% da electricidade que consumimos em casa. As lâmpadas convencionais incandescentes só aproveitam em iluminação cerca de 5% da energia eléctrica que consomem, sendo os restantes 95% são transformados em calor, sem aproveitamento luminoso. Substituir as lâmpadas incandescentes pelas de baixo consumo permite poupar até 80% de energia, durando 8 vezes mais. Utilizar lâmpadas tubolares fluorescentes onde seja necessária luz por muitas horas, como por exemplo, na cozinha, e, sempre que possível, utilizar luz natural, prefirir cores claras nas paredes e tectos, e não deixar luzes acesas em divisões que não estão a ser utilizadas. Na figura seguinte podemos constatar um caso prático:

Muitas outras dicas e sugestões aqui.

Fonte: Guia da Eficiência Energética, Adene, 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sessão de assinatura de Protocolos de Colaboração da RNAE

A RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente – Rede Nacional assina dia 27 de Julho, pelas 10H00, no Palácio Valenças, em Sintra, diversos Protocolos de Colaboração com várias entidades, instituições e empresas dos sectores da energia e do ambiente que têm como principais objectivos:

- Promover parcerias e sinergias para a dinamização de acções que conduzam à melhoria da pegada ecológica da sociedade portuguesa;
.
- Fomentar o cumprimento das metas energéticas e climáticas (tanto nacionais como europeias).

Esta sessão deverá contar com a presença de Tiago Neves, Assessor para a área de Energia do Ministro da Economia, de Manuel Laranja, Assessor do Secretário de Estado da Energia e da Inovação, do Director-Geral da DGEG, de um responsável da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, de um membro da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo e de outros membros do Ministério da Economia, Inovação e Desenvolvimento.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Notícias Soltas #5

  • De acordo com o relatório da Renewable Energy Policy Network for the 21st Century, 60% da nova capacidade instalada de produção de energia eléctrica em 2009 na Europa corresponde ao aproveitamento das renováveis, com os Estados Unidos a registarem valores semelhantes. A aposta nas renováveis não se restringe às grande potências desenvolvidas, mas é uma estratégia mundial – em 2009 mais 100 países apresentavam já uma política energética no que diz respeito às renováveis. Entre as nações em desenvolvimento destaca-se o caso da China cuja potência instalada aumentou em 37 GW em 2009, mais do que qualquer outro país. O gigante asiático segue uma política de investimento na produção dos equipamentos e tecnologias de exploração das fontes de energia alternativas que permite que 40% dos painéis fotovoltaicos e dos aerogeradores produzidos a nível mundial em 2009 sejam construídos na China. O “Global Status Report” revela ainda que as centrais de produção de energia a partir de fontes alternativas representaram, em 2009, ¼ do total, tendo gerado 18% da electricidade consumida e chegou-se a um ponto de viragem – em 2010 prevê-se que a produção de “energia limpa” supere a geração de energia a partir dos combustíveis fósseis.

Fonte: Naturlink

  • A exploração ilegal das florestas nos países tropicais baixou muito na última década, mais concretamente 50% nos Camarões e 75% na Indonésia, revela um estudo do instituto britânico Chatham House. No Brasil, a exploração ilegal baixou de 50 a 75%, graças essencialmente a leis mais rigorosas e aplicadas com mais severidade. No conjunto dos três países, os esforços evitaram a degradação de 17 milhões de hectares de floresta, ou seja, uma superfície mais vasta que a Inglaterra e o País de Gales. O flagelo da desflorestação representa entre 12 e 20% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa. Durante a última década, os esforços de preservação florestal permitiu evitar a emissão de 1,2 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono. Este mês, o Parlamento Europeu adoptou um documento que prevê, dentro de dois anos, a proibição da entrada no mercado europeu de madeira abatida ilegalmente. O incumprimento levará a sanções, sendo que isto obriga os importadores de madeira ou de produtos derivados a garantir a legalidade dos seus produtos.

Fonte: Ecosfera

  • Segundo a Agência do Ambiente Federal da Alemanha, é técnica e ecologicamente possível que a produção de energia eléctrica dependa apenas das energias renováveis em 2050, o que faria do país pioneiro entre as nações industriais a colocar de lado os combustíveis fósseis. A Alemanha é actualmente o país com uma maior potência fotovoltaica instalada e é em termos de aproveitamento da energia eólica apenas é ultrapassada pelos EUA.

Fonte: Naturlink

  • Segundo o relatório da Greenpeace "(R)evolução Energética: Na direcção de um abastecimento de energia totalmente renovável" é possível que, a meio do século, 92% da energia consumida no espaço europeu provenha de fontes renováveis, através de um conjunto de medidas “amigas do ambiente”, o que permitiria cortes nas emissões de CO2 na ordem dos 95% em relação a 1990. As medidas passam pelo aproveitamento das tecnologias mais recentes, a aposta nos carros eléctricos a grande escala e a promoção da redução do consumo de energia, num investimento inicial de 2 triliões de euros que seria no entanto mais que compensado pela poupança em termos de combustíveis fósseis, que poderia ascender a 2,65 triliões de euros.

Fonte: Naturlink

sexta-feira, 16 de julho de 2010

EcoConselho - Tarifa Tri-horária

Através do EcoConselho presente nos GAM de Sintra, foi colocada a seguinte questão: quais as vantagens da tarifa tri-horária?

Simular e contratar a potência do contador de acordo com o uso regular dos equipamentos eléctricos e optar pela tarifa bi ou tri-horária, permite poupar na electricidade e promover de uma melhor gestão da energia produzida. As tarifas bi e tri-horárias são a alternativa à tarifa simples porque apresentam uma facturação diferenciada por período do dia e/ou semana, em vez de um único preço por kWh (kilowatt por hora). A adesão a estas tarifas é gratuita e para tal é apenas necessário o preenchimento de um formulário de adesão.

Tarifa bi-horária
A tarifa bi-horária possui preços diferenciados do kWh, consoante a utilização em horas de vazio ou fora de vazio. As horas de vazio são, fundamentalmente, as horas do período nocturno e fins-de-semana. Estes períodos variam de acordo com o ciclo, que poderá escolher aquando do contrato (semanal ou diário), e com a época do ano.

A tarifa tri-horária também possui preços diferenciados por kWh e, como o nome indica, consoante a utilização em três períodos horários: horas de vazio, horas de cheia ou horas de ponta. As horas de vazio são, fundamentalmente, as horas do período nocturno e fins-de-semana e as horas de cheias e de ponta são horas de não vazio. Estes períodos também variam de acordo com o ciclo, que poderá escolher aquando do contrato (semanal ou diário), e com a época do ano.

Comparativo de preços da energia entre as tarifas bi-horária, tri-horária e simples:

Da análise do quadro é possível constatar que, mudar para a tarifa bi-horária ou tri-horária permite poupar cerca de 45% nas horas de vazio, face à tarifa simples. Permite ainda verificar que o kWh nas horas cheias da tarifa tri-horária é ligeiramente reduzido em relação à tarifa bi-horária, no entanto nas horas de ponta este valor é superior, pelo que a tarifa tri-horária é vantajosa apenas para consumos muito reduzidos durante este período.

Mas esta poupança no orçamento mensal familiar não é a única vantagem: optar por estas tarifas “alternativas” permite contribuir para a gestão da energia produzida e evitar o desperdício, uma vez que durante a noite, ou ao fim-de-semana, o consumo e necessidade de energia eléctrica diminui mas continua a haver produção, quer por fontes renováveis, quer por centrais termoeléctricas que não interrompem o funcionamento.

Fontes: http://www.planetazul.pt/edicoes1/planetazul/desenvArtigo.aspx?c=2331&a=18121&r=37

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Projecto Hortas Pedagógicas - Questionário às escolas



A AMES elaborou um questionário às escolas que implementaram o projecto e às que pretendem implementá-lo no próximo ano lectivo. Mais informação aqui.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eco-condução #2

A adopção de práticas de condução mais eficientes e adequadas à actual tecnologia dos veículos permite reduzir até 20% o consumo de combustível, as emissões de poluentes e o desgaste do veículo, aumentando o conforto e a segurança. "Esta redução implicaria uma poupança anual superior a 834 milhões de euros em combustível e mais de 1750 mil toneladas de CO2", concluiu um estudo sobre eco-condução promovido pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal).
.
Os carros portugueses são responsáveis por 1/3 das emissões do país. Para maximizar a eficiência, o motor deve permanecer em baixa rotação na mudança mais alta. «Apesar da indústria automóvel lançar cada vez mais carros que emitem cada vez menos CO2, se não existir uma condução amiga do ambiente não se tira o devido proveito», defende Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP.

O
Projecto Eco-Condução Portugal foi conduzido em três fases, contando com a participação de 20 condutores, em 20 carros diferentes. O primeiro objectivo consistiu em determinar o perfil dos condutores, seguindo-se uma acção de formação tendente a melhorar os hábitos de condução e a monotorização diária do seu comportamento. "O impacto imediato é significativo, com uma redução de 10% nos consumos a médio-prazo. O condutor é um elemento fundamental e o estudo revelou mudanças permanentes na condução", assegura Sofia Taborda, coordenadora do estudo.
.
Fontes: Expresso
.
Água&Ambiente nº140, Julho 2010, pp. 57

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Keep Cool II

O projecto Keep Cool, que vai na 2ª edição, tem como objectivo promover a penetração de estratégias e tecnologias de arrefecimento passivo nos países participantes, bem como evitar o aumento continuado das necessidades de arrefecimento. Neste contexto, promove o arrefecimento sustentável de edifícios através da obtenção de níveis satisfatórios de conforto térmico de Verão sem recurso, ou com recurso limitado, a formas de energia convencionais e através do uso de materiais e productos de reduzido impacte ambiental.
.
Para se atingirem os objectivos, a estratégia global passa por:

  • Redução da carga térmica Redução das superfícies transparentes e/ou melhoria do seu desempenho térmico; integração diapositivos sombreadores exteriores; implementação cuidada de sistemas de iluminação natural; utilização de equipamentos de escritório (e outros) eficientes; utilização da massa térmica dos edifícios para estabilização da temperatura ou até eliminar os picos de temperatura.
  • Redução do recurso ao arrefecimento mecânico Adaptação dos utilizadores aos locais; controlo do ambiente local (ex. abrir a janela); em edifícios com ventilação natural, utilizar critérios de conforto térmico “adaptativo”.

Fontes: http://www.ineti.pt/projectos/main_projectos.aspx?id=18577&t=

http://www.ceeeta.pt/keepcool/keepcool.html

Água&Ambiente n.º 140, Julho 2010, pp. 57

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Alteração do regime jurídico aplicável à Microprodução

O Conselho de Ministros, reunido ontem na Presidência do Conselho de Ministros, aprovou o Decreto-Lei que altera o regime jurídico aplicável à produção de electricidade por intermédio de instalações de pequena potência, designadas por unidades de microprodução.

Esta aprovação vem incentivar a produção descentralizada de electricidade em baixa tensão por particulares, revendo o regime jurídico da microprodução e criando condições para a produção de mais electricidade em baixa tensão, de modo mais simples e mais transparente e em condições mais favoráveis, através de:

  • Aumento da quantidade de electricidade que pode ser produzida: a potência atribuída passa para 25MW por ano. Para o ano de 2010, serão atribuídos os 14MW já registados, acrescidos de 10MW a atribuir já ao abrigo desta revisão. Passa a ser obrigatório para a generalidade dos comercializadores que fornecem a electricidade comprar a electricidade microgerada.

  • Criação de mecanismos para garantir o acesso à microprodução, com base em critérios de interesse público, a entidades que prestem serviços de carácter social, nomeadamente estabelecimentos na área da saúde, educação, solidariedade e protecção social, bem como na área da defesa e segurança e outros serviços do Estado ou das autarquias locais.

  • Simplificação e maior transparência dos procedimentos relacionados com o registo da produção em regime de microprodução. Qualquer particular que queira produzir energia neste regime passa a poder fazê-lo através de um registo aberto, que só deixa de estar disponível quando é atingida a potência máxima destinada para o ano em causa. Os registos passam a ser ordenados por ordem de chegada, permitindo aos interessados ter maior previsibilidade quanto à data em que poderão proceder à instalação da microprodução.

  • Ajustamento do regime bonificado de venda de electricidade, que apenas é acessível mediante o cumprimento de determinadas condições, para se tornar mais adequado aos custos dos equipamentos associados às unidades de microprodução.

  • O regime bonificado fica também associado à implementação de medidas de eficiência energética, uma vez que se exige que o local de consumo disponha de colectores solares térmicos, caldeiras de biomassa ou, no caso dos condomínios, a obrigatoriedade de medidas de eficiência energética identificadas em auditoria.

  • Finalmente, para promover e incentivar a investigação científica nesta área, cria-se um regime para que laboratórios do Estado e outras entidades públicas possam investigar, desenvolver, testar e aperfeiçoar novas tecnologias de produção de electricidade.

Fonte: http://www.governo.gov.pt/pt/GC18/Governo/ConselhoMinistros/ComunicadosCM/Pages/20100708.aspx

quinta-feira, 8 de julho de 2010

5as à noite no Museu - Palácio Nacional de Sintra

No próximo dia 22 de Julho ocorrerá, no Palácio Nacional de Sintra, um evento no âmbito do programa 5as à Noite no Museu, tendo a AMES colaborado na sua organização através do seu contributo no âmbito do tema da eficiência energética.

Neste dia ocorrerá uma conferência proferida pelo Professor Francisco Ferreira da Quercus com a participação da RNAE, representada pelo Administrador-Delegado da AMES, onde serão apresentadas e debatidas questões e medidas ligadas à salvaguarda do ambiente e poupança de recursos naturais, numa perspectiva histórica e actual, que muito embora focando aspectos específicos da gestão desses recursos no próprio Palácio, são muitas vezes aplicáveis ao quotidiano de todos nós.

Paralelamente decorrerão outras actividades lúdicas relacionadas:
20h00 às 23h00 - Segways. Terreiro Rainha D. Amélia
20h00 - Visita Comentada ao Paço Joanino
20h30 às 23h30 - Anoitecer nos Jardins Iluminados com prova de Vinho Histórico de Colares
21h00 - Mesa Redonda: Património e Ambiente, dois valores a par Sala Manuelina Francisco Ferreira (Quercus), Luís Fernandes (Rede Nacional de Agências de Energia), Inês Ferro (Palácio Nacional de Sintra)
22h00 - Água Moura Pátio Central 23h00 - Teatro Utopia (duas sessões)

O Palácio estará aberto das 20h00 às 24h00.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

EcoConselho - Separação de lixo

Através da linha verde 800 206 823 do EcoConselho foi colocada a seguinte questão: quando é feita a recolha dos resíduos separados nos ecopontos, são colocados todos juntos no contentor do veículo?
.
A resposta é não, os resíduos separados não são colocados todos juntos. A separação previamente efectuada pelos munícipes é respeitada, sendo que os contentores dos veículos têm separações para o efeito.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Feira das Energias na TV Energia

A Feira das Energias, que decorreu no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Energia, e organizado pela AMES em parceria com a CMS, contou com a cobertura do evento por parte da TV Energia, resultando numa reportagem que pode ser visualizada aqui.

No mesmo dia, a AMES esteve presente num evento que decorreu no Centro Ciência Viva de Sintra, cuja reportagem se encontra aqui.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eléctrico de Sintra

O Eléctrico de Sintra retomou a sua circulação no passado dia 18 de Junho de 2010, percorrendo de Sexta-feira a Domingo um circuito que parte de Sintra com destino à Praia das Maçãs, passando por Colares.
.
O percurso, com uma extensão de 8.900 metros, foi prolongado a 10 de Julho de 1904 até à Praia das Maçãs, totalizando uma extensão de 12.685 metros. Mais tarde, o eléctrico chegou às Azenhas do Mar.
.
Breve história do Eléctrico de Sintra
O eléctrico de Sintra foi inaugurado há mais de 100 anos, a 31 de Março de 1904, tendo assegurado o transporte de passageiros e de mercadorias entre a sede do concelho e a região agrícola, onde se produziam apreciadas variedades de fruta e o afamado vinho “ramisco”.
.
Entre 1996/97 foi recuperado o troço entre a Ribeira e a Praia das Maçãs e a 30 de Outubro de 1997, a Ribeira viu novamente chegarem os eléctricos. A 4 de Junho de 2004, precisamente no ano do seu centenário, os eléctricos chegam de novo a Sintra, mais propriamente até à zona da Estefânia. De novo em funcionamento este “património sobre carris” e muitos anos depois, é com grande alegria que se voltou a ver os carros eléctricos a circular cheios de passageiros.
.
Fontes: http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=4032
http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=3193

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Directiva Ecodesign

A Directiva EcoDesign, que entrou em vigor ontem, 1 de Julho de 2010, determina que frigoríficos, arcas e congeladores domésticos com classe energética inferior a A deixem de ser colocados no mercado em toda a União Europeia. No entanto, o escoamento dos equipamentos com classificações inferiores já existentes mantém-se.
.
Até agora, entravam no mercado de todos os Estados-membros equipamentos de frio com classes energéticas compreendidas entre A (incluindo A+ e A++) e G, embora em Portugal seja raro encontrar classes abaixo do C. Com a aprovação desta regulamentação, os frigoríficos, arcas e congeladores menos eficientes serão descontinuados e, assim que desaparecerem do mercado, a escolha será apenas entre equipamentos de frio com classe A (o pior), A+ e A++ (o melhor).
.
Em Portugal, os equipamentos de frio são responsáveis por cerca de 32% do consumo total de energia eléctrica no sector doméstico e estão presentes na totalidade das habitações portuguesas. Como tal, descontinuar a produção e venda de electrodomésticos pouco eficientes em termos de consumo eléctrico é um importante passo rumo a um futuro energeticamente eficiente, dando um grande contributo na redução da factura de electricidade das famílias e do impacto ambiental a ela associado.
.
Topten mostra modelos mais eficientes
O projecto Topten arrancou na Suíça em 2000, com o objectivo de ajudar os consumidores a circular melhor no mercado e encontrar produtos energeticamente eficientes adequados às suas necessidades. Uma ferramenta online que apresenta os dez melhores produtos em várias categorias de equipamentos. Até hoje, foram criados sites similares em 16 países europeus, entre eles Portugal, cada um mostrando os produtos dos respectivos mercados aos seus consumidores.
.
Num total de oito categorias disponíveis, os consumidores portugueses podem conhecer nesta plataforma os dez frigoríficos, arcas e congeladores com melhor performance energética no mercado nacional. Estes rankings são renovados regularmente, estando prevista uma actualização dos frigoríficos até ao final deste ano.
.
Fontes: Naturlink

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Atelier de Energias Renováveis

A AMES disponibiliza sessões de época de férias no Atelier de Energias Renováveis, que são realizadas no Belas Clube de Campo no âmbito do Projecto “Ciência e Tecnologia: A Energia e o Ambiente”, desenvolvido em parceria com a Câmara Municipal de Sintra. Com estas acções pretende-se proporcionar à população escolar do Concelho de Sintra o contacto directo com a realidade e as potencialidades do uso das Energias Renováveis no dia-a-dia, num espaço privilegiado de conhecimento e aprendizagem, essenciais à criação de uma verdadeira consciência ambiental.
.
.
  • Horário As actividades serão sempre efectuadas de manhã, das 9h30 às 11h ou das 11h15 às 12h45.

  • Número máximo de alunos por sessão 25 crianças.

  • Duração da sessão Aproximadamente 1h30.

  • Frequência Duas sessões todas as quintas-feiras.

  • Apresentação teórico-prática (com projecção de filme) para enquadramento sobre a temática e análise do conhecimento do grupo acerca da matéria a abordar.
  • Componente prática constituída por realização de diversas experiências e jogos ambientais com participação activa dos alunos, distribuídos por dois grupos principais.

  • Público-alvo Alunos do 3º e 4º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico e do 5º e 6º ano do 2º Ciclo, com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos de idade.

  • Conceitos-chave Aquecimento global, combustíveis fósseis, fontes de energias renováveis, energias renováveis, uso racional de energia, uso racional de água.

  • Sessão "Vamos falar do Sol" O Sol em termos históricos e científicos e a Energia Solar. Termina com a construção de um relógio de sol.

  • Sessão "Vamos Falar do Vento" O vento em termos históricos e científicos e a Energia Eólica. Termina com a construção de um moinho de papel.

  • Sessão "Vamos Usar Melhor a Energia" Modos de utilização racional de energia em casa e na escola. Termina com a execução de um lembrete de porta.
Das actividades propostas, deverá ser escolhida apenas aquela que o professor/ educador entenda que melhor se enquadra no trabalho desenvolvido pela escola ou projecto de turma. Para inscrições ou esclarecimentos contacte-nos pelo 21 928 12 41 ou ou geral@ames.pt.